Com o crescimento das nações se dando não apenas em termos populacionais, mas também econômico, o consumo de energia também tem aumentado e vem se tornado um problema para os engenheiros e cientistas em todo mundo.
Hoje são necessários cerca de 14 terawatt/ano para abastecer as residências e a famigerada economia no globo terrestre. O problema ocorre justamente porque grande parte dessa energia é fornecida por fontes não renováveis como: carvão, petróleo e gás natural.
Outro fator de relevante importância nessa situação é má distribuição energética. É evidente que áreas economicamente menos desenvolvidas não têm a mesma disponibilidade de energia que outras de países desenvolvidos. Segundo o diretor do Banco Mundial, Juan José Daboub, “em Uganda, apenas 5% da população tem eletricidade”. Toda essa ineficiência energética gera o sentimento de que a energia está escassa no mundo.
Não podemos de forma nenhuma esquecer que o aumento da extração de energia dessas fontes, tem causado um aumento significativo da poluição no mundo. E já não são apenas cálculos, pesquisas e gráficos dos institutos e ONGs que levantam a bandeira da defesa do meio ambiente. Mas, temos sentido na pele esse crescimento. Os exemplos são uma menor incidência de chuvas ou a maior freqüência destas em forma ácida, prejudicando a agricultura. O aumento dos níveis do oceano gerando problemas na construção das cidades. E principalmente um aumento substancial de catástrofes no globo terrestre. Elas são apontadas pelos cientistas como resultado do aumento da temperatura global, causada quase que totalmente pela queima de combustíveis fósseis na busca de energia, gerando esse efeito estufa, que pode até erradicar a vida no planeta.
As soluções para esse problema estão sendo colocadas em prática. Meio que timidamente pelos governos, mas já podem ser vistas e sentidas. A principal delas é a utilização de fontes renováveis e limpas de energia. Seja na forma de energia solar, eólica, térmica ou biomassa, o que interessa mesmo é que essas fontes resolvem logo de cara os dois principais problemas aqui referidos: escassez e poluição. E ainda por cima geram mais tecnologia para os países que pesquisas e desenvolvem, e também postos de emprego.
Contra essas fontes de energia pesam apenas o fator preço. Pois, explorá-las com toda eficácia depende de investimentos altos. Segundo pesquisas do MIT (Massachusetts Institute of Technology), para se instalar e utilizar um campo de energia eólica que gere eletricidade para uma cidade de 50 mil habitantes é necessários em média um investimento inicial de 20 milhões de dólares.
Precisamos decidir o que é melhor para nossas vidas e também para nossos descendentes. Economizar dinheiro e ainda por cima acabar ficando sem energia, sacrificando empregos e vidas? Ou gastar mais dinheiro e economizar o meio ambiente, utilizando seus recursos de forma sábia e sustentável, mantendo a vida aqui na terra possível? A decisão é nossa.